“Um casal
teve dois filhos gémeos e decidiu dar-lhes nomes que lhes permitissem ter ajuda
do Governo. Ao primeiro deu o nome de Povo
e ao outro o de Frelimo. O casal
tinha um amigo que quando lhes visitasse apanhava sempre Frelimo a mamar e o Povo a
dormir. Curioso, o amigo pergunta:
- Porque
sempre que Frelimo mama, Povo dorme? O pai das crianças respondeu sorrindo:
- Relaxa, se o Povo acordar, Frelimo não mama mais.”
Esta é apenas uma das várias “estorietas-piadas” que
circulam por SMS,s nos telemóveis ou mesmo nas redes socais, com destaque para
o facebook, envolvendo de forma geral os mesmos personagens –a Frelimo que é o partido no poder em Moçambique;
“Povo” e de forma muito destacada, embora não aparece nesta, a figura do
Presidente da República e também da Frelimo, Armando Guebuza.
Em conversas com alguns amigos no facebook, estes defendem
que as estórias revelam uma certa dimensão de cidadania por parte de quem
as cria, dimensão esta manisfestada na recriação cómica da realidade. E para
os que as recebem é apontada uma vantagem: a implantação desta semente de
cidadania.
A ser real o hipotético efeito destas piadas,
então elas são de forma muito particular louveis e louvadas pelo LivrExpressão. Até porque num país como
este em que a noção da cidadania ainda é uma meta distante de se alcançar, qualquer
passo dado nesse direcção merece ser encorajada e acarinhada para que não
desfaleça.